sábado, 28 de junho de 2008

ARDENTE SANGUE EM BRASA


Sussurros e gritos sensuais e quentes
Forma feminina a desfalecer
Louca, em frenesi, a urrar de prazer
Olhos pequenos mirando-me ardentes

Teu corpo suado, toquei ferozmente
Penetrando no íntimo do teu ser
Teus seios, tua boca, demente a sorver
Estava eu, em febre, na noite luzente

Transpiravas toda, sentia-te arfar
Tremias, em chamas, no extremo do amar
O orvalho das pétalas era calor

E as almas, os corpos, em sua união
Clamavam assim pelo mel da paixão
Perdidos, dementes, no intenso torpor.

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