sábado, 15 de maio de 2010

ESTRANHO

http://simonemonte.typepad.com/photos/uncategorized/2007/05/20/rue_paris.jpg
Cabelos ao vento
Ruas, movimento
Prazer de andar só...

Estranha calmaria
Estranheza de um poeta
Que já não ama
E não mais declama
Seus versos à sua musa
Lua de noites passadas...

Outras ruas, ruas novas
Novos olhares de mundo

Talvez tenha me perdido
De mim.

3 comentários:

  1. Nossa querido,amei esse aqui.
    Sabe, também me sinto assim,é estranho mesmo,parece q os poetas,ñ todos mas a maioria,sei lá também posso até estar falando besteira, mas digo por mim,parece q me sinto mais completa qdo estou sozinha,o doce prazer de me sentir só com meus versos,que me amam tão gratuitamente,que ñ julgam e que acima de tudo,mesmo lançados ao vento,me levam em sua essência até a essência de outros alguéns...é incrivel,posso estar dentro de outras pssoas q nunca vi e sentir junto c elas,pensar,ser.Acho que talvez seja um dos únicos momentos em que somos sinceros e verdadeiros,pois é através da arte,que conseguimos expressar o que somos sem receio de nos mostrar aberta e cruamente.
    abraços,
    Rita de Cássia C. Vidal

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  2. Obrigado, tb acho isso, a arte nos proporciona essa liberdade, e o relacionamento com o papel nos faz muito bem :D

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