quinta-feira, 20 de maio de 2010

PRISIONEIRA

PRISIONEIRA

Como pode alguém tão vão, íngreme e estático
Conseguir ser assim tão ímpio e insano?
Como conseguir a liberdade desejada e aludida?
Como poder ir além do além?
Como?
Sou prisioneira de mim mesma, como devera ser;
Histórias e estórias conto para enganar minha intimidade;
Vícios e linguagens percorrem meu semblante inerente;
Prejuízos a toda hora, posto que não Haja duvidas!
Dois corações em jogo... um só coração preso aos dois.
Como evadir-se do perigo que é jogar algo assim?
Como sair desta história sem haver estórias?
Como sentir o coração livre dessa prisão?
Como?
Quando e onde poder ir para que haja um maior amanhã?
Seria assim tão imaginário poder ser livre do que me prende?
Como conseguir escolher um coração que já foi escolhido?
Como livrar-me do outro sem que haja a prisão de uma dor?
Como?
Será que sempre serei uma pergunta?

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