terça-feira, 20 de julho de 2010

Espero que sim

Súbito, se foi.
Calma, amanhã tudo voltará ao normal.
Não sei bem se sim ou se não.
Nunca me pergunte sobre qualquer tempo.
Pois lhe responderei sempre com uma incerteza.
Me senti tão só neste momento.
Por um segundo achei que não conseguiria.
Por um milésimo.
Inspire e expire.
Sempre é assim quando se gosta.
Sinto vários de mim mesmo.
Já não sou mais coeso.
Vejo uma silhueta bem no fundo, no canto mais sutil.
Da consciência vejo algo que transcende,
Sem sonhar.
Não se mostra uma gota de euforia
Ou um excesso de empatia.
Canso a razão e não entendo o que o coração já desenha com clareza.
Será um principio de algo duvidoso em minhas incertezas?
Quero que seja.

Nícolas Marcos

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