segunda-feira, 7 de maio de 2012

Sou vazia

e falo

A boca externa a complexa mentira 

achando que por quantidade não falha

Mas quando a mente está cheia

A boca cala
A boca compreende que não se fala
o que entende mas não o valha
porque há gente vazia.




Fernanda Paz

Um comentário:

  1. Dizer que na primeira vez em que eu li, só entendi o poema até a metade, deixei de mão, li outra vez outro dia, pq tinha ficado encucado e finalmente reconheci a grandeza, teu poder de síntese realmente é foda. E eu tou com saudades do Halifas Quaresma e da Luana Estevão no blog, isso também é foda, mas outro tipo de foda, rsrsrs.

    ResponderExcluir