quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Tão Sozinho


És corpo estranho
Em si mesmo
Puro ranho
Em frente ao espelho
E o teu íntimo
Arromba tua porta
Arranca-lhe acalma
Rompendo tua aorta
E Então?
Tão sozinho
Tão menino
Tão franzino...
Sobre a cama
Não há resposta
As entranhas de tua alma
Perecem expostas
Corpo retalhado
Dissolvido em medo
Jaz finado
E ainda é cedo
Não!
Tão sozinho!
Tão estranho!
Sem um sonho!

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