terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Cianeto



Sobre os olhares depravados
Este desnaturado cresceu
Exemplo de filho deserdado
Faz do declínio o apogeu
Criança sem jeito
Menino ingrato
Como podre fruto
És talento nato
Recusa o fato
De que é melhor morto
És reto quando torto
Vai exalando Cianeto!
Ser confinado a uma mente claustrofóbica
É detenção com truculência
É como ter uma arma contra a nuca
Com certa recorrência...
Até o bom sujeito
Parece suspeito
Falta com o respeito
E deixa fio solto
Asno quando astuto
Calmo quando puto
Amor sem intento
Beijo com Cianeto!
Marcha com voraz paixão
Para a auto destruição
Conduz sua atuação
Por um roteiro de contradição...
Cospe no prato
Desfigura conceito
É a sombra no vulto
Do ultimo ato
Ódio no rosto
Belo defeito
Trato desfeito
Coração de Cianeto!

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